No mercado de trabalho, ter uma pós-graduação no currículo invariavelmente causa uma boa impressão. Em primeiro lugar, porque indica que o profissional está comprometido com seu aprendizado constante.

E, em alguns casos, pode até ajudar a passar pelo criterioso filtro de seleção de empresas que exigem este tipo de título para certos cargos. Mas isso não quer dizer que o curso pode garantir, por si só, o verdadeiro sucesso profissional.

O mercado espera – e cobra – muito mais de quem tem uma pós-graduação em seu histórico: a expectativa é de que o profissional vá muito além da teoria e entregue, na prática do dia a adia, resultados superiores anos de seus pares sem a mesma formação.

Por isso, antes de se lançar a um curso extenso (e, muitas vezes, caro), é importante refletir quais são as habilidades e aptidões que serão desenvolvidas durante o percurso. Pois certamente é a isso que o mercado estará atento, muito mais do que ao mero embasamento teórico. Profissionais da área de recursos humanos de grandes empresas contam que houve um tempo em que apenas ter um “carimbo” de pós-graduação ou MBA no currículo já bastava para fazer os olhos dos recrutadores brilharem. Mas esse momento passou.

Evolução dos profissionais

Em meados de 1990, era comum ver executivos formados na década anterior ocupando altos cargos sem graduação. Naquele momento, quem tinha uma pós-graduação era visto como um grande conhecedor da área. Nos dias atuais o cenário mudou: contar com uma pós-graduação no currículo se tornou algo comum e, dependendo da área, nem sempre garante um diferencial competitivo.

Na atualidade

Atualmente, nos processos seletivos para grandes empresas multinacionais, raramente aparecem candidatos que não tenham continuado os estudos depois da graduação. Com a profusão de cursos e a crescente exigência por qualificação no mercado, esses títulos passaram a ser apenas mais um ingrediente na equação.

Outros itens passaram então a serem necessários, sendo o principal deles a habilidade para colocar em prática o conhecimento das aulas. Por isso, os recrutadores questionam de que maneira a pessoa aplicou o conhecimento adquirido na pós-graduação e pedem exemplos concretos.