A Leishmaniose, causada por parasitas intracelulares do gênero Leishmania é endêmica na América do Sul, assim como no Oriente Médio, Extremo Oriente , Mediterrâneo e Estados Unidos. A transmissão se dá através da picada de mosquitos infectados do gênero Phlebotomus nos países europeus, e do gênero Lutzomia nas Amércas. Os cães são os mais afetados, podendo ocorrer casos isolados em gatos.

A Leishmaniose é uma doença sistêmica que pode apresentar sinais clínicos restritos somente à pele e membranas mucosas.

Sintomas

O quadro clínico é caracterizado por hipertermia, prostração, anorexia, palidez, tosse, hepatomegalia, esplenomegalia, perda acentuada de peso, dor abdominal, e podendo também apresentar icterícia nos casos mais graves. As infecções secundárias estão geralmente presentes, assim como os distúrbios hemorrágicos. Na forma cutânea as lesões variam muito, sendo mais comum uma dermatite esfoliativa nas pinas, face e patas. Nódulos, crostas, erosões, e úlceras podem estar presentes. O prurido geralmente está ausente.

Diagnóstico

O diagnóstico é firmado através dos aspectos clínicos característicos, imunofluorescência indireta, biópsia de linfonodos ou da medula óssea, hemograma.

O diagnóstico diferencial deve ser com Sarna Demodécica, Sarna Sarcóptica, Lúpus eritematoso, Dermatofitose.

Tratamento

O tratamento pode ser feito com antimonato de meglumina em injeções diárias por um período de quatro semanas, porém a recomendação atual é o sacrifício dos cães contaminados em regiões de epidemia da doença.

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